Por Luari Laevs
O YouTube anunciou nesta terça-feira (26) a expansão global de sua ferramenta “Hype”, lançada em 2024 de forma experimental, agora disponível em 39 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Índia e Coreia do Sul. A novidade promete mudar a dinâmica de visibilidade dos criadores menores e já movimenta discussões no cenário digital.
A função “Hype” aparece como um botão extra nos vídeos (semelhante ao já conhecido “Curtir”) mas com um diferencial: cada usuário tem três hypes gratuitos por semana que podem ser dados apenas a vídeos recentes, de até sete dias, publicados por canais com 500 a 500 mil inscritos.
Ao ser utilizado, o recurso adiciona pontos ao vídeo. Esses pontos funcionam como uma espécie de “termômetro de empolgação” e podem colocar o conteúdo em rankings semanais de destaque dentro da aba Explorar. Quanto menor o canal, maior o multiplicador de pontos, criando um incentivo para que talentos emergentes ganhem projeção.
Além disso, fãs que mais hypearem determinados canais podem receber o selo de “Hype Star”, enquanto criadores passam a ter acesso a relatórios detalhados no YouTube Studio, acompanhando o impacto da comunidade.
A expansão não vem sozinha: o YouTube confirmou também que está testando versões pagas do recurso, inicialmente no Brasil e na Turquia, o que pode abrir caminho para uma nova forma de monetização dentro da plataforma.
Especialistas apontam que o Hype pode alterar significativamente o ecossistema da internet. Até então, os algoritmos eram os principais responsáveis por impulsionar vídeos; agora, a voz direta do público ganha peso inédito, criando um cenário em que fãs podem determinar quais criadores serão os próximos a “estourar”.
Com isso, o YouTube busca reforçar sua posição frente a concorrentes como TikTok e Instagram, oferecendo não apenas visibilidade, mas também participação ativa da comunidade no futuro da plataforma.
Por Luari Laevs
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