A Avenida Dez de Dezembro, uma das principais vias de Londrina, tem enfrentado um grave problema ambiental: o acúmulo de lixo nas encostas ao longo da avenida. A situação é visível em diversos trechos e preocupa moradores, motoristas e pedestres que passam diariamente pelo local.
Grande parte do descarte vem sendo feito por moradores das proximidades, que jogam entulhos, sacos de lixo doméstico e restos de materiais diretamente nas áreas verdes da encosta. Além disso, outro fator agravante é o trânsito frequente de caminhões de recicláveis que, muitas vezes por estarem superlotados ou mal acondicionados, deixam resíduos caírem pelo caminho, contribuindo ainda mais para a sujeira.
Esse descarte irregular traz consequências sérias. Além de comprometer a paisagem urbana e causar mau cheiro, o acúmulo de lixo pode provocar entupimentos em bueiros, aumento do risco de enchentes, proliferação de insetos e animais transmissores de doenças. A situação afeta diretamente a qualidade de vida da população e agride o meio ambiente.
Moradores da região pedem ações mais efetivas do poder público, como a instalação de placas de conscientização, aumento da fiscalização, multa para infratores e, principalmente, alternativas viáveis de descarte, como ecopontos e campanhas educativas contínuas.
Mesmo Descaso é Registrado na Rodovia Mábio Gonçalves Palhano, Acesso ao Restaurante Rural Vó Tatau

Além da situação crítica nas encostas da Avenida Dez de Dezembro, outro ponto que tem gerado preocupação é a Rodovia Mábio Gonçalves Palhano, via de acesso ao Restaurante Rural Vó Tatau. A estrada, que deveria oferecer uma paisagem limpa e agradável aos visitantes da zona rural de Londrina, também sofre com o descarte irregular de lixo.
Em diversos trechos, é possível encontrar restos de entulho, móveis velhos, sacos de lixo doméstico e até resíduos recicláveis espalhados pelas margens da rodovia. Segundo relatos de frequentadores e moradores próximos, muitos dos descartes são feitos por caminhões sobrecarregados que deixam materiais caírem ao longo do trajeto, além de moradores locais que usam a estrada como “lixão improvisado”.
A cena contrasta com a proposta do turismo rural, que valoriza o contato com a natureza e o ambiente limpo. O descaso afeta não apenas o meio ambiente, mas também a imagem de empreendimentos como o Vó Tatau, que investem em hospitalidade e preservação cultural.
Diante disso, a comunidade clama por ações urgentes das autoridades locais, tanto na fiscalização quanto na educação ambiental. Preservar a beleza natural da zona rural é fundamental para o desenvolvimento sustentável e a valorização do turismo regional.
Preservar as áreas públicas e manter a cidade limpa é responsabilidade de todos. Londrina merece respeito, e a Avenida Dez de Dezembro deve voltar a ser um exemplo de cuidado e organização.